(Agora a Grande Rio, hein)
(O nosso destino é ser onça)
(E é isso, e é isso, e é isso, vamo' assim)
(Que beleza, que beleza, que beleza, Grande Rio)
(Fala, major, tira onda, Fafá)
O Velho Onça, Senhor da criação
É homem-fera, é brilho celeste
Devora e se veste de constelação
E depois transborda em mar
A terceira humanidade, Coaraci vem clarear
Ê, Sumé, nas garras da sua ira
Enfrentou Maíra, tanto perseguiu
Seus herdeiros vivem essa guerra
É preta, parda, é pintada, feita à mão
Suçuarana no sertão que vem e vai
Maracajá, jaguatirica ou jaguar
É Jaguaruna, onça grande, mãe e pai
É preta, parda, é pintada, feita à mão
Suçuarana no sertão que vem e vai
Maracajá, jaguatirica ou jaguar
Yawalapiti, Pankararu, Apinajé
O ritual Araweté, a flecha de Kamaiurá
No tempo que pinta a pedra, pajelança encantada
Onça-loba coroada na memória popular
Pé-de-boi que o chão recorta
Onde a arte é resistência
Werá werá auê, Nauru werá auê!
A Aldeia Grande Rio ganha a rua
No meu destino a eternidade
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça não comer a lua
Werá (werá auê, Nauru werá auê!) Bora, Grande Rio, é isso, gente
A Aldeia Grande Rio ganha a rua
No meu destino a eternidade
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça (não comer a lua) isso!
O Velho Onça, Senhor da criação
É homem fera, é brilho celeste
Devora e se veste de constelação
E depois transborda em mar
A terceira humanidade, Coaraci vem clarear
Ê, Sumé, (nas garras da sua ira) alô, major
(Enfrentou Maíra, tanto perseguiu) tira onda, bateria
Seus herdeiros vivem essa guerra
É preta, parda, é pintada, feita à mão
Suçuarana no sertão que vem e vai
Maracajá, jaguatirica ou jaguar
É Jaguaruna, onça grande, mãe e pai
É preta, parda, é pintada, feita à mão
Suçuarana no sertão que vem e vai
Maracajá, jaguatirica ou jaguar
Yawalapiti, Pankararu, Apinajé
O ritual Araweté, a flecha de Kamaiurá
No tempo que pinta a pedra, pajelança encantada
Onça-loba coroada na memória popular
Pé-de-boi que o chão recorta
Onde a arte é resistência
Werá werá auê, Nauru werá auê!
A Aldeia Grande Rio ganha a rua
No meu destino a eternidade
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça não comer a lua
Werá (werá auê, Nauru werá auê!) é isso, Grande Rio
(A Aldeia Grande Rio ganha a rua) pega, meu presidente, meus presidentes de honra
(No meu destino a eternidade) é isso, gente
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça não comer a lua