Sua fortuna, não vale no plano de lá
O grito de um poeta bruto a ser lapidado
A vida são versos improvisados
Cultivo as meninas debaixo do sol
Fervendo o sangue do meu trabalho
Os cara tá tipo esses caminhão
De madrugada na contramão
Velo controlada não passa nada
Usa rebite pra chegar em casa
Eu sou tendência pura sem mistura
Ela fala que eu sou a cura
Remédio pra sua mente obscura
Luz do farol pelas ruas escuras
Tomam conta de distribuição
Fake news é própria televisão
Bob tocando no som do hotel
Teto do quarto com vista pro céu
Bola um imperial que favo de mel
Só Jah que da paz em tempos de cartel
McLaren, Off White, Ferrari, Dior?
Se tudo nesse plano um dia vira pó?
Mesmo quando perco eu saio ganhando
O amor das minhas filhas sempre consolando
Herança não é ouro sempre foi legado
Ice me deixa mal acostumado
Busquei a origem dos antepassados
Mundo invertido cê tá de qual lado?
Sua fortuna, não vale no plano de lá
Sua fortuna, não vale no plano de lá