Deus da putaria da loucura e dos palco
Da geração dos iluminados
Dos raivosos incompreendidos
Dos que nasceram pra liberdade
Se pedir um feat vai sair fodido
Kerouac, eu fiz uma rima pra sua geração beat
Kerouac, eu fiz uma rima pra sua geração beat
Sempre que gozo dentro eu me sinto profano
Ela sorri e fala Baco eu te amo
'Cê é forte, aguente o dano
Dominar o mundo não é mais só um plano
Tudo que a concorrência faz me soa mediano
'Cês juntam umas palavra e acham que tão rimando
Domine o campo igual Cristiano
'Cê entrou duas vezes pra história em dois anos
Você rima como se fosse o B.B King solando
Piva, nessas ruas eu me sinto rei
Eu vivi, eu caí, eu me consertei
Sou resultado das pessoas que eu amei
Eu bebi, eu transei eu me transformei
Três nove na camisa e eu me sinto um rei
Três nove, nove na camisa e eu me sinto um rei
Três nove na camisa e eu me sinto um rei
Três nove, nove na camisa e eu me sinto um rei
Um homem branco observou um homem negro
Não como um animal agressivo
Ou força braçal desprovida de inteligência
Desta vez, percebe-se o talento, a criatividade, a música
O mundo branco nunca havia sentido algo como o blues
Um negro, um violão e um canivete
Nasce na luta pela vida, nasce forte, nasce pungente
Pela real necessidade de existir
É ser o inverso do que os outros pensam
Ser a própria força, a sua própria raiz
É saber que nunca fomos uma reprodução automática
Da imagem submissa que foi criada por eles
Foda-se a imagem que vocês criaram
Não sou legível, não sou entendível
Sou meu próprio Deus, meu próprio santo
Me olhe como uma tela preta, de um único pintor
Só eu posso fazer minha arte
Vocês não têm esse direito
Não sou obrigado a ser o que vocês esperam
Se você não se enquadra ao que esperam